Nome Completo: Elizabeth Báthory
Sexo: Feminino
Data de Nascimento: 1560
Local de nascimento: Hungria
Número de vítimas: 40+
Motivo: Sádico
Data da Morte: 21 de agosto de 1614
Como morreu: Causa desconhecida
História
Nascida em 1560, Elizabeth (ou Erzebet) Báthory era filha de um soldado aristocrata e irmã do rei governante da Polônia. Sua família de fato vinha de uma das mais antigas casas nobres da Hungria, e seu elmo tinha o símbolo draconiano incorporado pelo rei Sigismundo na Ordem do Dragão. O clã Báthory teve cavaleiros e juizes, bispos, cardeais e reis, mas entrou em decadência em meados do século XVI, com a linha de sangue real desfigurada por incesto e epilepsia, e a última classe da família possuía alcoólatras, assassinos e sadistas, homossexuais (naquela época considerados criminalmente como desvio) e satânicos.
Embora fisicamente bonita, Elizabeth foi claramente o produto da genética poluída e de uma formação distorcida. Em toda a sua vida ela esteve sujeita a dores de cabeça cegantes e ataques de desmaio – provavelmente epilética por natureza – que os membros supersticiosos da família diagnosticaram como possessão demoníaca. Criada na propriedade Báthory aos pés das sorumbáticas Montanhas Cárpatos, Elizabeth foi introduzida ao culto demoníaco na adolescência por um de seus tios satanistas. Sua tia favorita, uma das mais notórias lésbicas húngaras, ensinou a Elizabeth os prazeres da flagelação e outras perversões, mas a jovem Elizabeth sempre acreditou que, no que se referia a dor, era melhor dar do que receber.
Quando Elizabeth tinha apenas 11 anos, seus pais contrataram seu futuro casamento com o conde Ferencz Nadasdy, um guerreiro aristocrata. Seu casamento foi adiado até Elizabeth completar 15 anos, finalmente celebrados em 5 de maio de 1575. A noiva manteve seu nome de solteira como sinal de que sua família possuía posição superior a do clã de Nadasdy.
Os recém-casados estabeleceram-se no castelo de Csejthe, no noroeste da Hungria, mas o conde Nadasdy também mantinha outras residências suntuosas em todo o país, cada uma possuindo masmorra e câmara de tortura especialmente projetadas para atender as necessidades de Elizabeth. Nadasdy estava frequentemente ausente, por semanas ou meses, a cada vez, deixando sua esposa sozinha e entediada, para encontrar sua própria diversão. Elizabeth praticava superficialmente a alquimia, favorecia suas idiossincrasias sexuais com homens e com mulheres, mudava de roupa e jóias cinco ou seis vezes por dia, e admirava-se em espelhos de tamanho natural por horas. Acima de tudo quando estava com raiva, tensa ou simplesmente entediada, a condessa torturava as serventes por esporte.
Uma das maiores fontes de irritação, nos primeiros anos de casamento, foi a sogra de Elizabeth. Ansiosa por netos, a mãe de Nadasdy importunava incessantemente Elizabeth por sua falha em conceber. Elizabeth teria finalmente filhos após dez anos de casamento, mas não sentiu o impulso maternal no final da adolescência e início dos 20 anos. As jovens criadas da casa logo começaram a temer as visitas da mãe de Nadasdy, sabendo que outra rodada de ataques brutais se seguiria, inevitavelmente, à partida da velha senhora.Técnicas de Tortura e assassinatos
No que se referia à tortura, a condessa bissexual possuía uma imaginação feroz. Alguns de seus truques foram aprendidos na infância e outros foram retirados da experiência de Nadasdy na batalha com os turcos, mas ela também inventava suas próprias técnicas. Pinos e agulhas eram as práticas favoritas, perfurando os lábios e mamilos de suas vítimas, algumas vezes cravando agulhas sob suas unhas. “A pequena sórdida!” ela zombaria, enquanto sua cativa contorcia-se de dor. “Se dói, ela só tem de retirá-los.” Elizabeth também divertia-se em morder suas vítimas nas bochechas, peito e em qualquer outro lugar, retirando sangue com seus dentes. Outros cativos foram despidos, lambuzados com mel e expostos a ataques de formigas e abelhas.
Foi relatado que o conde Nadasdy acompanhava Elizabeth em algumas das sessões de tortura, mas com o tempo ele passou a temer sua esposa, passando cada vez mais tempo na estrada e nos braços de suas amantes. Quando ele finalmente morreu em 1600 ou 1604 (os dados variam), Elizabeth perdeu toda moderação, devotando-se em tempo integral a atormentar e a degradar sexualmente jovens mulheres. Em curto espaço de tempo ela ampliou seu escopo do pessoal da família para incluir estranhos em idade de casar. Empregados de confiança percorreram o campo em busca de presas frescas, seduzindo meninas camponesas com ofertas de emprego, recorrendo a drogas ou a força bruta à medida que a difusão dos rumores estreitava as fileiras de recrutas voluntárias. Nenhuma que entrasse para o serviço de Elizabeth escapava viva, mas os camponeses tinham poucos direitos legais naqueles dias, e uma mulher nobre não era culpada perante seus pares se a disciplina em sua casa fugisse do controle.
Por volta dos 40 anos, Elizabeth Báthory planejou e presidiu um holocausto em miniatura. Estimulada por sua enfermeira Ilona Joo e a alcoviteira Doratta Zsentes – conhecida como Dorka – Elizabeth devastou o campo, reivindicando vítimas camponesas de acordo com sua vontade. Ela carregava pinças de prata especiais, projetadas para arrancar a carne, mas também ficava confortável com pinos e agulhas, ferrete e atiçador incandescentes, chicote e tesoura. Os cúmplices da casa desnudavam suas vítimas, mantendo-as abaixadas enquanto Elizabeth rasgava seus peitos em tiras e queimava suas vaginas com a chama de vela, algumas vezes mordendo grandes pedaços de carne de seus rostos e corpos. Uma vítima foi forçada a cozinhar e comer uma tira de sua própria carne, enquanto outras foram mergulhadas em água fria e deixadas para congelar na neve. Algumas vezes Elizabeth forçava a abertura da boca da vítima com tanta força que os maxilares separavam-se. Em outras ocasiões, os serventes faziam o trabalho sujo enquanto Elizabeth andava ao lado, gritando: “Mais! Mais ainda! Mais forte ainda!” até que, dominada pelo excitamento, ela desfalecia inconsciente no chão.
Um “brinquedo” especial de Elizabeth era uma jaula cilíndrica construída com longas pontas na parte interna. Uma garota nua era colocada a força na jaula e então elevada a diversos metros do chão por meio de uma polia. Elizabeth ou um de seus serventes girava a gaiola com um atiçador incandescente, golpeando a garota e forçando-a contra as pontas afiadas à medida que ela tentava escapar. No papel de observadora ou de participante ativa, Elizabeth era sempre boa para incessantes comentários de sugestões e piadas doentias, passando para cruas obscenidades e incoerente murmúrio à medida que a noite avançava.
Na idade média, era uma questão relativamente simples descartar as vítimas sem vida. Algumas foram queimadas, outras foram deixadas para se decompor nos arredores do castelo, enquanto algumas foram deixadas foram deixadas do lado externo para alimentar lobos e outros predadores locais. Se um corpo desmembrado fosse periodicamente encontrado, a condessa não temia nenhuma ação penal. Naquele lugar e época, o sangue real era a proteção final. Era também de alguma ajuda um dos primos de Elizabeth ser o Primeiro Ministro húngaro e outro servir como Governador da província em que ela vivia.
Excesso, julgamento, prisão e morte
Elizabeth, finalmente, excedeu-se em 1609, mudando de infelizes camponesas para as filhas de nobres menores, abrindo o castelo Csejthe para oferecer “instruções nas graças sociais” a 25 inocentes, escolhidas a dedo; dessa vez, quando nenhuma das vítimas sobreviveu, as reclamações atingiram os ouvidos do rei Matias, cujo pai compareceu ao casamento de Elizabeth. O rei, por sua vez, designou o mais próximo vizinho de Elizabeth, conde Gyorgy Thurzo, a investigar o caso. Em 26 de dezembro de 1610, Thurzo fez uma incursão tarde da noite no castelo de Csejthe e surpreendeu a condessa com as mãos vermelhas devido a uma sessão de tortura orgíaca em andamento.
Meia dúzia dos cúmplices de Elizabeth foram detidos para investigação; a condessa foi mantida em prisão domiciliar enquanto o Parlamento acionou um regulamento especial para retirar sua imunidade para uma ação penal. O julgamento desse caso se iniciou em janeiro de 1611 e durou até o fim de fevereiro, com o Chefe de Justiça Theodosius Syrmiensis presidindo uma equipe de 20 juristas menores. Oito acusações de homicídio foram alegadas no tribunal, embora muitas acusações históricas coloquem a contagem final de corpos entre 300 e 650 vítimas. A própria Elizabeth foi dispensada de participar do julgamento, mantida em seu apartamento sob pesada guarda, mas a condenação em todas as acusações teve um resultado previsto. O tempo da sanguinária condessa esgotou-se.
Os cúmplices serventes de Elizabeth foram executados, junto com Dorka e Ilona Joo após tortura pública, e a condessa foi poupada e sentenciada à prisão perpetua em um pequeno apartamento no castelo Csejthe. As portas e janelas de seu apartamento foram muradas, deixando apenas fendas para ventilação e uma passagem para a bandeja de comida. Ela ali viveu isolada por três anos e meio, até ser encontrada morta em 21 de agosto de 1614. A data exata da morte de Elizabeth é desconhecida, porque diversas refeições permaneceram intocadas antes de seu corpo ser encontrado.
O bizarro é que a lenda Báthory cresceu ao ser contada, e muitas das narrativas recentes incorporaram narrações de vampirismo e banhos ritualísticos de sangue supostamente auxiliando Elizabeth a permanecer jovem. De fato, o extenso testemunho no julgamento de Elizabeth não fez menção literal aos banhos de sangue. Algumas vítimas foram drenadas de sangue por ferimentos brutais ou intencionalmente, mas a retirada deliberada do sangue foi ligada à prática de alquimia e magia negra de Elizabeth, em vez de qualquer motivo para um banho quente. De qualquer forma, a atividade homicida de Elizabeth começou quando ela estava na adolescência ou aos 20 anos, muito antes que a ameaça de envelhecimento sequer cruzasse seus pensamentos.
Sexo: Feminino
Data de Nascimento: 1560
Local de nascimento: Hungria
Número de vítimas: 40+
Motivo: Sádico
Data da Morte: 21 de agosto de 1614
Como morreu: Causa desconhecida
História
Nascida em 1560, Elizabeth (ou Erzebet) Báthory era filha de um soldado aristocrata e irmã do rei governante da Polônia. Sua família de fato vinha de uma das mais antigas casas nobres da Hungria, e seu elmo tinha o símbolo draconiano incorporado pelo rei Sigismundo na Ordem do Dragão. O clã Báthory teve cavaleiros e juizes, bispos, cardeais e reis, mas entrou em decadência em meados do século XVI, com a linha de sangue real desfigurada por incesto e epilepsia, e a última classe da família possuía alcoólatras, assassinos e sadistas, homossexuais (naquela época considerados criminalmente como desvio) e satânicos.
Embora fisicamente bonita, Elizabeth foi claramente o produto da genética poluída e de uma formação distorcida. Em toda a sua vida ela esteve sujeita a dores de cabeça cegantes e ataques de desmaio – provavelmente epilética por natureza – que os membros supersticiosos da família diagnosticaram como possessão demoníaca. Criada na propriedade Báthory aos pés das sorumbáticas Montanhas Cárpatos, Elizabeth foi introduzida ao culto demoníaco na adolescência por um de seus tios satanistas. Sua tia favorita, uma das mais notórias lésbicas húngaras, ensinou a Elizabeth os prazeres da flagelação e outras perversões, mas a jovem Elizabeth sempre acreditou que, no que se referia a dor, era melhor dar do que receber.
Quando Elizabeth tinha apenas 11 anos, seus pais contrataram seu futuro casamento com o conde Ferencz Nadasdy, um guerreiro aristocrata. Seu casamento foi adiado até Elizabeth completar 15 anos, finalmente celebrados em 5 de maio de 1575. A noiva manteve seu nome de solteira como sinal de que sua família possuía posição superior a do clã de Nadasdy.
Os recém-casados estabeleceram-se no castelo de Csejthe, no noroeste da Hungria, mas o conde Nadasdy também mantinha outras residências suntuosas em todo o país, cada uma possuindo masmorra e câmara de tortura especialmente projetadas para atender as necessidades de Elizabeth. Nadasdy estava frequentemente ausente, por semanas ou meses, a cada vez, deixando sua esposa sozinha e entediada, para encontrar sua própria diversão. Elizabeth praticava superficialmente a alquimia, favorecia suas idiossincrasias sexuais com homens e com mulheres, mudava de roupa e jóias cinco ou seis vezes por dia, e admirava-se em espelhos de tamanho natural por horas. Acima de tudo quando estava com raiva, tensa ou simplesmente entediada, a condessa torturava as serventes por esporte.
Uma das maiores fontes de irritação, nos primeiros anos de casamento, foi a sogra de Elizabeth. Ansiosa por netos, a mãe de Nadasdy importunava incessantemente Elizabeth por sua falha em conceber. Elizabeth teria finalmente filhos após dez anos de casamento, mas não sentiu o impulso maternal no final da adolescência e início dos 20 anos. As jovens criadas da casa logo começaram a temer as visitas da mãe de Nadasdy, sabendo que outra rodada de ataques brutais se seguiria, inevitavelmente, à partida da velha senhora.Técnicas de Tortura e assassinatos
No que se referia à tortura, a condessa bissexual possuía uma imaginação feroz. Alguns de seus truques foram aprendidos na infância e outros foram retirados da experiência de Nadasdy na batalha com os turcos, mas ela também inventava suas próprias técnicas. Pinos e agulhas eram as práticas favoritas, perfurando os lábios e mamilos de suas vítimas, algumas vezes cravando agulhas sob suas unhas. “A pequena sórdida!” ela zombaria, enquanto sua cativa contorcia-se de dor. “Se dói, ela só tem de retirá-los.” Elizabeth também divertia-se em morder suas vítimas nas bochechas, peito e em qualquer outro lugar, retirando sangue com seus dentes. Outros cativos foram despidos, lambuzados com mel e expostos a ataques de formigas e abelhas.
Foi relatado que o conde Nadasdy acompanhava Elizabeth em algumas das sessões de tortura, mas com o tempo ele passou a temer sua esposa, passando cada vez mais tempo na estrada e nos braços de suas amantes. Quando ele finalmente morreu em 1600 ou 1604 (os dados variam), Elizabeth perdeu toda moderação, devotando-se em tempo integral a atormentar e a degradar sexualmente jovens mulheres. Em curto espaço de tempo ela ampliou seu escopo do pessoal da família para incluir estranhos em idade de casar. Empregados de confiança percorreram o campo em busca de presas frescas, seduzindo meninas camponesas com ofertas de emprego, recorrendo a drogas ou a força bruta à medida que a difusão dos rumores estreitava as fileiras de recrutas voluntárias. Nenhuma que entrasse para o serviço de Elizabeth escapava viva, mas os camponeses tinham poucos direitos legais naqueles dias, e uma mulher nobre não era culpada perante seus pares se a disciplina em sua casa fugisse do controle.
Por volta dos 40 anos, Elizabeth Báthory planejou e presidiu um holocausto em miniatura. Estimulada por sua enfermeira Ilona Joo e a alcoviteira Doratta Zsentes – conhecida como Dorka – Elizabeth devastou o campo, reivindicando vítimas camponesas de acordo com sua vontade. Ela carregava pinças de prata especiais, projetadas para arrancar a carne, mas também ficava confortável com pinos e agulhas, ferrete e atiçador incandescentes, chicote e tesoura. Os cúmplices da casa desnudavam suas vítimas, mantendo-as abaixadas enquanto Elizabeth rasgava seus peitos em tiras e queimava suas vaginas com a chama de vela, algumas vezes mordendo grandes pedaços de carne de seus rostos e corpos. Uma vítima foi forçada a cozinhar e comer uma tira de sua própria carne, enquanto outras foram mergulhadas em água fria e deixadas para congelar na neve. Algumas vezes Elizabeth forçava a abertura da boca da vítima com tanta força que os maxilares separavam-se. Em outras ocasiões, os serventes faziam o trabalho sujo enquanto Elizabeth andava ao lado, gritando: “Mais! Mais ainda! Mais forte ainda!” até que, dominada pelo excitamento, ela desfalecia inconsciente no chão.
Um “brinquedo” especial de Elizabeth era uma jaula cilíndrica construída com longas pontas na parte interna. Uma garota nua era colocada a força na jaula e então elevada a diversos metros do chão por meio de uma polia. Elizabeth ou um de seus serventes girava a gaiola com um atiçador incandescente, golpeando a garota e forçando-a contra as pontas afiadas à medida que ela tentava escapar. No papel de observadora ou de participante ativa, Elizabeth era sempre boa para incessantes comentários de sugestões e piadas doentias, passando para cruas obscenidades e incoerente murmúrio à medida que a noite avançava.
Na idade média, era uma questão relativamente simples descartar as vítimas sem vida. Algumas foram queimadas, outras foram deixadas para se decompor nos arredores do castelo, enquanto algumas foram deixadas foram deixadas do lado externo para alimentar lobos e outros predadores locais. Se um corpo desmembrado fosse periodicamente encontrado, a condessa não temia nenhuma ação penal. Naquele lugar e época, o sangue real era a proteção final. Era também de alguma ajuda um dos primos de Elizabeth ser o Primeiro Ministro húngaro e outro servir como Governador da província em que ela vivia.
Excesso, julgamento, prisão e morte
Elizabeth, finalmente, excedeu-se em 1609, mudando de infelizes camponesas para as filhas de nobres menores, abrindo o castelo Csejthe para oferecer “instruções nas graças sociais” a 25 inocentes, escolhidas a dedo; dessa vez, quando nenhuma das vítimas sobreviveu, as reclamações atingiram os ouvidos do rei Matias, cujo pai compareceu ao casamento de Elizabeth. O rei, por sua vez, designou o mais próximo vizinho de Elizabeth, conde Gyorgy Thurzo, a investigar o caso. Em 26 de dezembro de 1610, Thurzo fez uma incursão tarde da noite no castelo de Csejthe e surpreendeu a condessa com as mãos vermelhas devido a uma sessão de tortura orgíaca em andamento.
Meia dúzia dos cúmplices de Elizabeth foram detidos para investigação; a condessa foi mantida em prisão domiciliar enquanto o Parlamento acionou um regulamento especial para retirar sua imunidade para uma ação penal. O julgamento desse caso se iniciou em janeiro de 1611 e durou até o fim de fevereiro, com o Chefe de Justiça Theodosius Syrmiensis presidindo uma equipe de 20 juristas menores. Oito acusações de homicídio foram alegadas no tribunal, embora muitas acusações históricas coloquem a contagem final de corpos entre 300 e 650 vítimas. A própria Elizabeth foi dispensada de participar do julgamento, mantida em seu apartamento sob pesada guarda, mas a condenação em todas as acusações teve um resultado previsto. O tempo da sanguinária condessa esgotou-se.
Os cúmplices serventes de Elizabeth foram executados, junto com Dorka e Ilona Joo após tortura pública, e a condessa foi poupada e sentenciada à prisão perpetua em um pequeno apartamento no castelo Csejthe. As portas e janelas de seu apartamento foram muradas, deixando apenas fendas para ventilação e uma passagem para a bandeja de comida. Ela ali viveu isolada por três anos e meio, até ser encontrada morta em 21 de agosto de 1614. A data exata da morte de Elizabeth é desconhecida, porque diversas refeições permaneceram intocadas antes de seu corpo ser encontrado.
O bizarro é que a lenda Báthory cresceu ao ser contada, e muitas das narrativas recentes incorporaram narrações de vampirismo e banhos ritualísticos de sangue supostamente auxiliando Elizabeth a permanecer jovem. De fato, o extenso testemunho no julgamento de Elizabeth não fez menção literal aos banhos de sangue. Algumas vítimas foram drenadas de sangue por ferimentos brutais ou intencionalmente, mas a retirada deliberada do sangue foi ligada à prática de alquimia e magia negra de Elizabeth, em vez de qualquer motivo para um banho quente. De qualquer forma, a atividade homicida de Elizabeth começou quando ela estava na adolescência ou aos 20 anos, muito antes que a ameaça de envelhecimento sequer cruzasse seus pensamentos.
Parabéns pelo blog, quem puder me seguir no twitter eu posto frases de serial killers la :D
ResponderExcluirhttp://twitter.com/fabybanks
Gostaria de ver os manuncritos relatados pelo monge q disponibilizou boa parte da hitória de Elizabeth Bathory, seria interessante. Vlw!!
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