sexta-feira, 31 de julho de 2009

Enciclopédia de Serial Killers


Descrição:
O fenômeno de assassinatos em série sempre foi considerado, ao mesmo tempo, o mais macabro e o mais fascinante ramo da criminologia moderna. Apenas recentemente autoridades policiais, psicólogos e cientistas removeram o véu de mistério para desvendar os segredos, os motivos e os perigos que os serial killers escondiam.


Editora: Madras
Autor: Michael Newton
ISBN: 9788537002957
Ano: 2008
Número de páginas: 622
Acabamento: Brochura
Formato: Médio


Minha Opinião: Ótimo livro que conta a história de vários serial killers, desde os mais famosos até alguns bem desconhecidos, além de explicar várias outras coisas referentes ao assunto como a classificação dos serial killers, como é feito o perfil desses criminosos, os principais especialistas sobre o assunto. A única coisa ruim deste livro são os vários erros de ortografia da tradução para o português.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mais alguns sites

http://www.allserialkillers.com/ (em inglês)

http://www.skcentral.com/main.php (em inglês)

http://crime.about.com/od/serial/Serial_Killers_and_Mass_Murderers.htm (em inglês)

http://www.members.tripod.com/~SerialKillr/SerialKillersExposed/index.html (em inglês)

http://www.serialkillerdatabase.net/ (em inglês)

Infelizmente só achei mais sites interessantes em inglês

Zodíaco


Título Original: Zodiac
Duração: 158 minutos
Ano: 2007
Atores: Mark Ruffalo, Jake Gyllenhaal, Dermot Mulroney, Anthony Edwards, Brian Cox, Robert Downey Jr, John Carroll Lynch
Direção: David Fincher

Sinopse: 1º de agosto de 1969. Três cartas diferentes chegam aos jornais San Francisco Chronicle, San Francisco Examiner e Vallejo Times-Herald, enviadas pelo mesmo remetente. A carta enviada ao Chronicle trazia a confissão de um assassino, dando detalhes da morte de 3 pessoas e da tentativa de homicídio de outra, com informações que apenas a polícia e o assassino poderiam saber. As três cartas formavam um código que supostamente revelaria sua identidade ao ser decifrado. O assassino exigia que as cartas fossem publicadas, caso contrário mais pessoas morreriam. Um casal de Salinas consegue decodificar a mensagem, mas é Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal), um tímido cartunista editorial, que descobre sua intenção oculta: uma referência ao filme Zaroff, o Caçador de Vidas (1932). Os assassinatos e as cartas se sucedem, provocando pânico na população de San Francisco.A situação faz com que os detetives David Toschi (Mark Ruffalo) e William Armstrong (Anthony Edwards) e o repórter Paul Avery (Robert Downey Jr.), que trabalham no caso, tornem-se celebridades instantâneas. Graysmith, que trabalha no mesmo jornal de Avery, apenas ajuda quando lhe é permitido. Mas o Zodíaco, como o assassino era chamado, estava sempre um passo a frente.

Evilenko

Título Original: Evilenko
Duração: 90 minutos
Ano: 2004
Atores: Malcolm Mcdowell, Marton Csokas, Ronald Pickup, Alexei Chadyuk
Direção: David Grieco

Sinopse: Quem é o terrível criminoso conhecido como Monstro de Rostov? Homem famoso por ter sido capaz de violentar, assassinar e devorar mais de 50 crianças e adolescentes sem deixar rastro algum? Muitos tentaram em vão solucionar este misterioso caso. Assim, coube ao Detetive Lesiev a missão de desmascarar e capturar este assassino. Porém, para isso Lesiev terá que penetrar na sádica mente deste cruel assassino trazendo para si uma sucessão de pesadelos, os quais a medida em que tenta compreendê-los acabam por se tornar insuportáveis, já que pior do que tentar compreendê-lo é ter que pensar como ele.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sites Interessantes

http://www.serialkiller.com.br/

http://www.francesfarmersrevenge.com/stuff/serialkillers/index.htm (em inglês)

http://www.asesinos-en-serie.com/ (em espanhol)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Assassino_em_s%C3%A9rie

http://www.geocities.com/verbal_plainfield/encyclopedia.html (em inglês)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Assassinos_em_s%C3%A9rie

http://www.trutv.com/library/crime/index.html (em inglês)

Os sites que não tem idioma ao lado são em português.

História Ted Bundy

Vídeo muito bom sobre Ted Bundy dividido em 5 partes, pena que é em inglês e eu não achei legenda.




















Descrição:
O que levou Suzane von Richthofen, uma aplicada estudante de direito, rica e bonita, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime? Com faro de detetive, Ilana Casoy presente na reconstituição do crime segue passo a passo os bastidores desse crime monstruoso, desde sua execução até a confissão final. Ela mostra o comportamento dos assassinos que em pouco mais de uma semana passaram de vítimas a acusados, os depoimentos da família e o trabalho quase sem precedentes na história da polícia.

Editora: Ediouro
Autor: ILANA CASOY
ISBN: 9788500023705
Ano: 2009
Número de páginas: 192
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minha Opinião: Ótimo livro escrito pela autora brasileira Ilana Casoy sobre o caso Von Richthofen, contando de forma detalhada tudo o que aconteceu do dia do crime até as confissões de Suzane e dos irmãos Cravinhos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Filme Ted Bundy

Título Original: Ted Bundy
Duração: 99 minutos
Ano: 2002
Atores: Michael Reilly Burke, Boti Ann Bliss, Julianna McCarthy, Tom Savini.
Diretor: Mattew Bright

Sinopse: A história de Ted Bundy, o mais terrível seral killer e criminoso sexual da América, que admitiu ter matado mais de 35 mulheres em um período de 4 anos. Este filme de Matthew Bright (Freeway 2) traz as contradições do mundo distorcido e pertubado do mais perverso serial killer já visto. Interpretado por Michael Reilly Burke (Marte Ataca !), Bundy era um homem inegávelmente bonito, cahrmoso e cheio de carisma, guiado e atormentado por seu outro lado cheio de fantasias estranhas e doentias, Através de seu charme atraiu, ameaçou e tirou as vidas de mulheres que confiaram nele. Bundy foi o oposto de qualquer serial killer que existiu antes ou depois dele.

domingo, 26 de julho de 2009

Crimes que abalaram o Brasil


Descrição:
"Ágil, cortante, sem arabescos literários, o texto esculpido pela equipe de reportagem do Linha Direta conduz o leitor através de uma galeria de crimes famosos que, mesmo com o passar dos anos, continuam vivos no imaginário coletivo. As histórias reunidas neste livro compõem um painel representativo do comportamento humano em condições extremas. Narradas com riqueza de detalhes, exibem o estilo dos enovelados romances policiais que fascinam o grande público. Apesar de os casos retratados terem ocorrido em épocas diferentes e não possuírem conexão entre si, constituem denso material de pesquisa sobre as circunstâncias em que o homem começa a produzir desgraças. Uma das mais saudáveis compulsões da natureza humana."Domingo Meirelles

Editora: Globo
Autor: George Moura e Flavio Araujo e Marcelo Faria De Barros
ISBN: 9788525043108
Ano: 2007
Número de páginas: 311
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minha Opinião: É um ótimo livro que conta as histórias de crimes que marcaram a história do Brasil e que foram exibidos no programa Linha Direta.

Frases de Serial Killers

“Nós serial killers, somos seus filhos, nós somos seus maridos, nós estamos em toda a parte. E haverá mais de suas crianças mortas no dia de amanhã. Você sentirá o último suspiro deixando seus corpos. Você estará olhando dentro de seus olhos.” Ted Bundy


“Eu quero dominar a vida e a morte.” Ted Bundy


“Não, eu não tive nenhuma misericórdia por nenhuma delas, também não sinto nenhum remorso…Eu sei que fiz muita coisa errada, mas ainda assim eu sou humano. Cortei a cabeça de uma delas com uma serra e a levei para meu apartamento, sei…Mas há muito mais em mim do que esse cara que andou fazendo loucuras por aí. Se me deixarem viver pelo menos mais alguns anos. Não estou pedindo misericórdia e nem perdão. Só estou pedindo mais algum tempo. Em troca posso ajudar a solucionar muitos crimes, posso ser muito útil.” Ted Bundy


Não existe felicidade sem lágrima, nenhuma vida sem morte. Tome cuidado, vou fazer você chorar.” Lucian Staniack -Aranha Vermelha


“Não existe feriado sem funeral.” Lucian Staniack -Aranha Vermelha


” Via uma prostituta afogada em seu próprio vômito enquanto me observava desmembrar sua namorada. Não estou certo como o que conta como morte válida. Uma grávida conta como dois assassinatos? Parece confuso.” Gerald Schaefer


“Desejo que todos tenham um pescoço, e que eu tenha minhas mãos nele.” Carl Pranzan


“Eu poderia enforcar uma dúzia de homens enquanto você está se distraindo.” Carl Pranzan


“Um dia os homens olharam para trás e dirão que eu fiz nascer o século XX.” Jack o estripador


“Nada se compara a arte que criei.” Jack o estripador


“Vocês vermes me deixam doente. Vocês não entendem! Estou acima do bem e do mal. Serei vingado, Lúcifer habita em todos nós.” Richard Ramirez


“Eu fiz isso por mim. Puramente egoísta, adorei a arte de matar repitidamente. Simples assim.” Dennis Nilsen


“Se amar alguém deixe-o ir, se não voltar, cace-o e mate-o.” Leonard Lake


“Mulheres são feitas para cozinhar, limpar a casa e fazer sexo. E quando não estão em uso deveriam estar trancadas.” Leonard Lake


“Fiquei satisfeito com o que fiz. Fiquei satisfeito em atirar neles. Eles são parasitas sanguessugas e não tem o direito de estarem vivos. Alguém tinha que matar essas pessoas.” Manoel Pardo


“Talvez seja melhor à comunidade que eu morra, pois seria impossível para mim desistir de praticar o envenenamento em pessoas.” Anna Zwanziger


“Depois que o medo e o terror do que fiz se foram, o que levou um mês ou dois, eu comecei mais uma vez. Eu sentia uma espécie de fome, eu não sei como descrevê-la, uma compulsão e eu apenas continuei fazendo, fazendo e fazendo novamente, sempre que a oportunidade aparecia.” Ted Bundy


“A única coisa da qual eu deveria ter sido acusado era de ter um cemitério sem licença para isso.” John Wayne Gacy


“O público me fez o godfather do canibalismo, e eu sou feliz sobre aquele. Eu olharei sempre o mundo através dos olhos de um canibal.” Issei Sagawa


“Sou devoto do fogo. O fogo é meu mestree e esta é a razão de eu provocar incêndios.” Bruce Lee


“Se esses caras soubessem o quanto me diverti(…)Matar não é como na TV onde em três segundos a vítima já era. A coisa leva três, quatro minutos…Você tem que ter muita força.” Richard Speck


"Mesmo quando ela estava morta, ela ainda estava sendo mordaz comigo. Eu não pude fazê-la calar a boca." Ed Kemper (sobre sua mãe)


"Se eu as matasse, você sabe, elas não poderiam me rejeitar como homem. Isto é mais ou menos produzir uma boneca a partir de um ser humano... e levar adiante minhas fantasias com uma boneca, uma boneca humana. Com uma garota, fica muita coisa em seu corpo mesmo sem a cabeça. Obviamente, a personalidade desaparece." Ed Kemper



"Eu estava morto com relação às mulheres. Eu não sentia que elas precisassem existir. Eu as odiava, e queria destruir cada uma que eu pudesse encontrar. E estava fazendo um bom trabalho..." Henry Lee Lucas (forçado pela mãe a se vestir como mulher enquanto criança)



"Minha paixão era tão grande que eu queria possuí-la. Eu queria comê-la. Se eu o fizesse, ela seria minha para todo o sempre." Issei Sagawa - canibal japonês


“Nenhum sentido faz sentido.” Manson


“Não há o bem, não há o mal, não há crime nem o pecado.” Manson


“Quando os filhos começarem a matar seus pais vocês se lembrarão de mim.” Manson


“Tenho feito tudo para ser aceito em seu mundo, e agora vocês querem me matar! Eu apenas digo a mim mesmo: ora, já estou morto, sempre estive em toda a minha vida... não ligo a mínima para o que possam fazer comigo!” Manson


“Meu nome é Zodíaco. Matei dez pessoas e matarei ainda mais! Quando morrer renascerei no Paraíso, e todos que matei serão meus escravos.” Zodíaco


“Adoro matar pessoas. É mais divertido do que caçar, porque o homem é o animal mais perigoso de todos.” Zodíaco


“Não é a primeira e não será a última.” Zodíaco


“Eu gosto de matar pessoas porque é muito divertido.” Zodíaco


“Não posso permanecer no controle por muito mais tempo.” Zodíaco


“Estou esperando um bom filme sobre mim. Quem vai me interpretar? Agora tenho controle total sobre todas as coisas.” Zodíaco


“Elas aparecerão como roubos de rotina, assassinatos por raiva e alguns poucos suicídios falsos.” Zodíaco


“Fiz algumas coisas ruins.” Henry Lee Lucas


“Assassinar alguém é como andar pelas ruas. Se eu quisesse uma vitima, eu simplesmente pegaria uma. Nunca considerei uma pessoa um ser humano.” Henry Lee Lucas


“Eu acho que as mãos que fazem isto, são mãos justas. Eu sei que muitas coisas na visão humana são impossíveis de serem aceitas.” Henry Lee Lucas


“Não gosto e molho de churrasco.” Henry Lee Lucas explicando porque não comia suas vítimas


“Eu não sou um assassino em série.” Henry Lee Lucas


“Assassinato não é somente um crime de luxuria e violência. Mas sim possessão, as vítimas são parte de você...Você sente a ultima respiração deixando seus corpos...E você olha nos olhos. Uma pessoa nesta situação é Deus.” Ted Bundy


“Eu sou o mais frio filho da puta que vocês jamais vão encontrar, eu gostava de matar, eu queria matar.” Ted Bundy


“Nós estamos em toda a parte.” Ted Bundy


“Somente lagrimas de lamentação podem lavar a mancha da vergonha: somente a angustia do sofrimento pode destruir o fogo da concupiscência.” Lucian Staniak – Aranha Vermelha


“Amarrei-me a uma árvore e fiquei excitado sexualmente e fiz algo para me machucar.” Gerald Schaefer


“Eu sempre era morto, queria morrer.” Gerald Schaefer


“Você quer confissões mas não reconhece confissões quando são ungidas em você, e nós apenas começamos.” Gerald Schaefer


“Não estou reivindicando um grande numero... diria que esta entre 80 e 100. Mas acima de 8 anos e 3 continentes... uma prostituta afogada em seu próprio vômito enquanto me observava desmembrar sua namorada. Não estou certo sobre o que conta como morte válida. Uma grávida conta como 2 assassinatos? Pode ser confuso.” Gerald Schaefer


“Desejo que todos tenham um pescoço e eu tenha minhas mãos nele.” Carl Panzran


“Eu poderia enforcar uma dúzia de homens enquanto você está se distraindo.” Carl Panzran


“Pelo prazer que me dava.” Carl Panzran


“Vocês vermes me deixam doente. Vocês não me entendem. Estou além do bem e do mal. Serei vingado. Lúcifer habita em todos nós.” Richard Ramirez


“A morte sempre veio com o território. Vejo vocês na Disneylândia.” Richard Ramirez


Se eu as matasse, você sabe, elas não poderiam me rejeitar como homem. Isto é mais ou menos produzir uma boneca a partir de um ser humano... e levar adiante minhas fantasias com uma boneca, uma boneca humana. Com uma garota, fica muita coisa em seu corpo mesmo sem a cabeça. Obviamente a personalidade desaparece.” Edmund Kemper


“Para beijá-la teria de matá-la primeiro.” Edmund Kemper


“Apenas me perguntava como sentiria se atirasse em vovô.” Edmund Kemper


“Pelo que ela tinha reclamado, gritado e vociferado comigo durante anos.” Edmund Kemper


“Eu não queria machucá-los, eu só queria matá-los!” David Berkowitz



"Eu não ia roubá-la, ou tocá-la, ou estuprá-la. Eu só ia matá-la.” David Berkowitz


“Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria?(se referindo a sua genitália)... Eu não sou um homossexual... Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!” Andrei Chikalito


“O que fiz não foi por prazer sexual, ao invés disso me trouxe paz de espírito.” Andrei Chikalito


“Eu fiz isso por mim. Puramente egoísta. Adorei a arte e o ao de matar repetidamente. Simplesmente assim. Depois foi tudo confusão sexual, simbolismo, exaltação ao caído. Eu estava exaltando a mim mesmo. Odiei a decadência e a dissecação. Não houve prazer sádico em matar. Eu os assassinei como gostaria de ser morto, aproveitando a extremidade do próprio ato de morte. Se eu fizesse isso comigo experimentaria apenas uma vez. Se eu fizesse isso com outros, provaria o ato da morte varias vezes.” Dennis Nilsen


“Eu gostaria de poder parar mas não pude. Eu não tinha nenhuma outra emoção ou alegria.” Dennis Nilsen


“Não posso lembrar-me dos detalhes. É acadêmico. Coloquei-o sob tabuas de piso.” Dennis Nilsen


“Bem, desfrutá-los era uma razão tão boa como qualquer outra.” Dennis Nilsen


“Eu matava para obter companhia.” Dennis Nilsen


“Se amar alguém deixe-o ir, se não voltar cace-o e mate-o.” Leonard Lake


“Mulheres são feitas para cozinhar, limpar a casa e fazer sexo. E quando não estão em uso deveriam estar trancadas.” Leonard Lake


“A rotina diária principalmente insípida, ainda com a morte em meu bolso e a fantasia como meu objetivo principal.” Leonard Lake


“Gosto de meninas do equador, elas são mais gentis e confiáveis. Elas não desconfiam de estranhos como as colombianas.” Pedro Alonso Lopes


“Perdi minha inocência aos 8 anos, assim decidi fazer o mesmo com tantas meninas quanto pudesse.” Pedro Alonso Lopes


“Se eu pudesse renascer, gostaria de voltar como uma erva daninha. Foi me dito por uma mulher que conheci, que não importa o quanto se pisa nas ervas daninhas, elas respondem rapidamente. Este é o tipo de existência que eu gostaria de ter na próxima vida.” Kiyoshi Okubo


“Essa é a maior emoção da minha vida.” Albert Fish


“Eu sou cristo” Albert Fish


“Nós almoçamos. A Grace se sentou em meu colo e me beijou. Eu a levei para uma casa vazia em Westchester a qual eu já tinha escolhido. Quando nós chegamos lá, eu lhe disse que esperasse fora da casa. Eu subi as escadas e tirei toda minha roupa. Eu sabia que se não fizesse isso seu sangue ficaria marcado nelas. Quando tudo estava pronto eu fui para a janela e a chamei. Então eu me escondi no armário até que ela chegasse no quarto. Quando ela me viu nu começou a chorar e tentou correr os degraus da escada. Eu a agarrei, e ela disse que contaria para a mãe dela. Primeiro eu tirei a roupa dela. Ela chutou, mordeu e arranhou. Eu a estrangulei até a morte, então à cortei em pedaços pequenos para que pudesse levar a carne para minha casa. Como era doce e materno a pequena bunda dela tostada no forno. Eu levei nove dias para comer todo o corpo dela. Eu poderia ter estuprado ela, mas não quis. Ela morreu uma virgem.” Albert Fish


“Assassinei tantas mulheres que me custa lembrar de todas elas.” Gary Leon - Green River


“Meu plano era: assassinar tantas mulheres que eu considerava prostitutas quanto pudesse.” Gary Leon - Green River


“Fiquei satisfeito com o que fiz. Fiquei satisfeito em atirar neles. Eles são parasitas sanguessugas e não tem o direito de estarem vivos. Alguém tinha que matar essas pessoas.” Manoel Pardo


“Enviei suas almas para o fogo eterno da danação do inferno pela miséria que me causaram.” Manoel Pardo


“Eu vi minha mãe na frente e a matei.” Jack Unterweger


“Aquela vida acabou. Agora vamos continuar com a nova.” Jack Unterweger


“Sim, eu os matei a todos, e mataria mais se tivesse a oportunidade.” Anna Zwanziger


“Talvez seja melhor à comunidade que eu morra, pois seria impossível para mim desistir de praticar o envenenamento de pessoas.” Anna Zwanziger


“E se não os matasse, você sabe, claro, queria dizer, tinha que matá-los.” Ailleen Wuornos


“Atirei neles porque era como uma coisa de autodefesa, porque se não atirasse neles e não os matasse primeiro... se eles sobrevivessem, poderia estar com um problema por tentativa de assassinato, assim estaria pior neste sentido.” Aileen Wuornos


“Eu fiz minha fantasia de vida mais forte que minha vida real.” Jeffrey Dahmer


“Depois que o medo e o terror do que eu fiz se foi, o que levou um mês ou dois, eu comecei mais uma vez. Eu sentia uma espécie de fome, eu não sei como descrevê-la, uma compulsão e eu apenas continuei fazendo, fazendo e fazendo novamente, sempre que a oportunidade aparecia.” Jeffrey Dahmer


“Um palhaço pode sair só como um assassino.” John Wayne Gacy


“A única coisa da qual eu deveria ter sido acusado era de ter um cemitério sem licença para isso.” John Wayne Gacy


“Pois não sou uma boa mãe.” Marybeth Roe Tinning


“Se vocês dizem que não a matei, pode ser que não tenha feito.” Ottis Toole


“Nós matamos juntos, por isso esperamos morrer juntos.” George York, James Latham


“O que quer? Fui ferido, por isso estou fazendo isso agora.” Moses Sithole


“Matei em vão, ninguém deveria se tornar como eu.” Kampatimar Shankaruja


“Pegos em uma rodovia solitária... levados a uma área selecionada e assassinados marido e bebe. Agora a mãe e a filha são só minhas.” Melvin Rees- Besta Sexual


“A única companhia que eu tive na maior parte da minha vida. Ele é o único adversário verdadeiro que tive na minha vida. Ele é o único concorrente que tive em minha vida.”Danny Ranes- sobre a relação com o irmão Larry Lee


“Eu costumava bater com as tabuas, jogar facas nele, atirar nele com arco e flecha e coisas deste tipo.” Larry Lee- Sobre sua relação com o irmão Danny Ranes


“Ele me ensinou a beber, ensinou-me desde pequeno a extrair prazeres das pequenas crueldades. Nada mais longe do que outros homens haviam pensado, sentido, imaginado, ou até mesmo feito... Sob sua custódia aprendi a ignorar os poderes humanos e divinos, com o que achei que era impotente. Sentia-me como Tibério, Calígula e Nero em um só. O mundo era meu e eu havia nascido para usufuí-lo.” Gilles de Rais


“Eu não pude impedir o ato de ser um assassino, eu cresci com o mal sendo meu patrocinador ao lado da cama onde eu fui mandado para este mundo e o mal tem estado comigo toda minha vida.” H.H. Holmes


“Todo homem tem seu próprio gosto, o meu são os cadáveres.” Henry Blot


“Eu também participei dessas ações depravadas.” Yoshio Kodaira


“Não peguei dinheiro emprestado de ninguém e não devo nada a ninguém. Peço a Deus perdão pelo que fiz.” Gholonreza Korkiyh – Vampiro do Teerã


“Matei tantos que sou incapaz de lembrar de todos eles.” Arfinn Nessel


“Uma prece, por favor, diga uma prece por mim.” Gordon Stewart Northcott


“As mulheres que eu matei eram prostitutas que estavam sujando as ruas. Eu só limpei o lugar.” Peter Sutcliffe


“Depois que minha cabeça for cortada fora, eu aclamarei para que possa ouvir, pelo menos mais um momento, o som de meu próprio sangue esguichando do meu pescoço. Isso seria o prazer para terminar todos os prazeres!” Peter Curten


“Nunca contei pra ninguém, nem pra minha mãe.Eu tenho um lado ruim dentro de mim. É uma coisa feia, perversa, que eu não consigo controlar. Tenho pesadelos, sonho com coisas terríveis. Acordo todo suado. Tinha noite que nem saía de casa porque sabia que na rua eu iria querer fazer de novo, não ia me segurar. Deito e rezo, pra tentar me controlar.” Maníaco do parque


“Se esses tipos soubessem o quanto eu me diverti, teriam me soltado! Matar não é como na TV, onde em três segundos a vítima já era. A coisa toda leva três, quatro minutos... você tem que usar muita força!” Richard Speck


“Um homem armado é um cidadão. Um desarmado é um súdito.” Timothy McVeigh


“Vou matar e fazer algum esforço para não ser preso. Assim poderei matar outra vez.” Theodore Kaczynski

sábado, 25 de julho de 2009

Andrei Chikatilo



Nome Completo: Andrei Romanovich Chikatilo
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 16 de outubro de 1936
Local de Nascimento: Iablotschnaia – Ucrânia
Número de vítimas: 53+
Motivo: Sexual
Data da morte: 15 de fevereiro de 1994
Como morreu: Executado com um tiro de pistola na nuca

História

Andrei Romanovich Chikatilo nasceu em 16 de outubro de 1936, na cidade de Iablotschnaia, na Ucrânia. De acordo com Chikatilo, sua família sofreu muito durante a coletivização forçada por Joseph Stálin na década de 1930. Além de conhecer pobreza e fome, ele perdeu um irmão mais velho supostamente assassinado e canibalizado pelos vizinhos durante uma época de fome que dizimou milhares de vidas russas. Sendo ou não verdadeira a história, a mãe do jovem Andrei semeou isso nele com frequentes repetições e seus feitos posteriores replicariam o ato.
Chikatilo, que de tão míope era quase cego, também sofria de um distúrbio sexual desde o início da adolescência, que o deixava periodicamente impotente. Ele acreditava que havia sido cegado e castrado ao nascer, crença que abasteceu suas mórbidas fantasias de vingança violenta.
Foi um estudante ávido por livros, mas seu jeito estranho e quase afeminado sempre provocava risadas constantes dos colegas. Chikatilo era alvo de ridicularizações intermináveis. Tinha pouquíssimos amigos e só admitiu que precisava de óculos quase aos 20 anos. Sua enurese noturna também era motivo de grande vergonha e segredo.
Na adolescência, parou de ser provocado. Tinha se tornado um rapaz muito alto e forte, impondo algum respeito por causa do tamanho que adquirira. Aos 16 anos já era o editor do jornal escolar e do escritório de informação política, cargos que lhe davam algum prestígio. Ainda assim, sua vida social era inexistente, em especial no que dizia respeito a mulheres.
Casou-se em 1963 e teve dois filhos: Lyudmilla e Yuri. Em 1973 sua mãe faleceu, e nesse ano Chikatilo começou a molestar meninas.
Sua timidez profunda dificultou muito sua vida como professor, no controle dos alunos. Eles sempre o ridicularizavam e o humilhavam. Seus colegas de profissão também riam dele, por achá-lo muito estranho.
Desde o início da carreira, os alunos o interrompiam toda hora com zombarias, apelidando-o de ganso por causa de seu longo pescoço e postura inadequada.
Enquanto muitos dos assassinos em série matam pela primeira vez em sua adolescência ou início dos 20 anos, Chikatilo teve um início lento. Com grau universitário, uma esposa e dois filhos, ele apresentava aparência de um homem de família calma. Empregado como supervisor do dormitório escolar, Chikatilo foi despedido sob a alegação de ter molestado os estudantes do sexo masculino. Um novo emprego, como auxiliar de suprimentos em uma fábrica na área industrial pero de Shakhty, requeria viagens frequentes de ônibus ou trem, e Chikatilo reverteu a circunstância para favorecê-lo, buscando suas vítimas em terminais de ônibus e estações de trem.

Os Crimes

O autodescrito “besta louca” e “erro da natureza” cometeu seu primeiro assassinato em 22 de dezembro de 1978, na cidade de Shakhty. O corpo de sua vítima, uma menina de 9 anos, chamada Lena Zakotnova, que Chikatilo estrangulou, estuprou e apunhalou repetidamente, foi retirada do rio Grushevka dias depois. Chikatilo foi um dos muitos suspeitos interrogados no caso, mas a polícia logo se concentrou em Alexander Kravchenko, 25 anos, um ex-sentenciado que tinha cumprido pena por assassinato e estupro. Em custódia, Kravchenko apanhou da polícia até ele confessar, no que foi sentenciado a morte e morto por esquadrão de fuzilamento. A “solução” parecia boa no papel, mas naturalmente falhou em impedir o real assassino de atacar novamente.
Sua segunda vítima foi a menina Larisa Tkachenko, 17 anos. Ela cabulava aula na cidade de Rostov quando foi seduzida por Chikatilo a ir ao bosque fazer sexo com ele. Cometeu um erro fatal: começou a rir quando a performance dele falhou! Foi estrangulada de imediato. Chikatilo, enfurecido e humilhado, roeu a garganta, os braços e os seios da adolescente. Sorveu um de seus mamilos depois de cortá-lo com os dentes e empalou-a. Com tranqüilidade, pegou sua maleta e seguiu viagem.
Em 12 de junho de 1982 persuadiu Lyuba Biryuk a acompanhá-lo. Esta menina de apenas 12 anos foi esfaqueada pelo menos 40 vezes no silêncio de uma floresta. Seus ferimentos incluíam a mutilação dos olhos. Os restos mortais de Lyuba só foram encontrados um ano depois de seu desaparecimento.
Durante o ano de 1983, Chikatilo fez mais três vítimas, incluindo-se aí sua primeira vítima masculina, Oleg Podzhidaev, de 9 anos. O corpo do menino nunca foi encontrado, mas segundo os depoimentos posteriores do assassino, Oleg foi castrado, e seus genitais, levados por ele, outra assinatura freqüente de seus crimes.
A violência dentro da mente de Chikatilo aumentava em progressão geométrica, incontrolável. Consta que, no ano de 1984, este assassino matou 15 pessoas.
Chikatilo foi detido para interrogatório naquele ano e liberado por falta de evidencias após os oficiais comunistas intervirem a seu favor, lamentando a “perseguição” de um membro leal do partido.
A polícia estava alarmada com o número de assassinatos de crianças, e obteve o reforço do major Mikhail Fetisov e seu time de investigação. Finalmente alguém chegava à conclusão de que eram obra de um único louco.

Investigação

Como a maioria dos crimes ocorrera na área de Rostov, em particular na cidade de Shakhty, Fetisov montou ali um esquadrão como base para as investigações. Para liderar o esquadrão, foi escolhido Victor Bukarov, experiente analista forense, considerado por muitos o mais talentoso investigador de cenas de crime do departamento de polícia. O caso foi oficialmente denominado “Lesopolosa”(Cinturão retangular plantado pelo homem, para proteger os campos do vento e evitar erosão) ou “Os assassinatos do estripador da floresta”.
A primeira ação do esquadrão foi pesquisar arquivos de hospitais psiquiátricos e similares, porque acreditava-se que o criminoso só poderia ser um doente mental. Os arquivos da polícia também foram vasculhados minuciosamente, mas nada parecido com aqueles crimes foi encontrado.
Apesar da falta de pistas, todas as pessoas que foram suspeitas em crimes similares tiveram uma amostra de sangue recolhida para exame de tipo sanguíneo, pois o sêmen extraído dos restos mortais de algumas vítimas estabelecia o tipo de sangue do agressor como AB. Andrei Chikatilo estava incluído nessa lista.
As substâncias A,B e H do grupo ABO são secretadas pela saliva, sêmen, leite, bile, líquido pleural, etc.
Os trabalhos policiais prosseguiram, agora investigando cada motorista que trabalhava naquela área industrial da cidade. Nada foi descoberto. A polícia estava desesperada porque o número de mortes era cada vez maior. Bukarov então pediu para vários psicólogos, psiquiatras e patologistas sexuais do Instituto Médico de Rostov que preparassem um perfil do assassino. Muitos deles se negaram a ajudar, alegando terem poucas informações, mas o Dr. Aleksandr Bukhanovsky concordou e forneceu um perfil aos investigadores:

O assassino sofria de distúrbios sexuais.
Sua altura era de, aproximadamente, 1,67 metros.
Sua idade estava entre 25 e 50 anos.
Calçava número 41 ou acima deste número.
Possuía tipo sanguíneo comum.
Provavelmente sofrera alguma forma de abuso sexual e brutalizava suas vítimas para “compensar” o fato.
Não era retardado ou esquizofrênico.
Sofria de dores de cabeça.
Agia sozinho.
Sádico, sentia-se deprimido até matar.
Planejava seus crimes.

Sem muitas informações que o ajudassem, Bukarov resolveu tentar a sorte estreitando a vigilância nas estações de ônibus, trem e bonde, conseguindo para tanto, pessoal extra que o ajudasse nessa tarefa.
O lugar que recebeu maior atenção da polícia foi a Estação de Ônibus de Rostov, que era a última localização conhecida das duas vítimas recém-encontradas. A tarefa de vigiar a estação ficou sob a responsabilidade de Alecsandr Zanosovsky, que devia estar atento a qualquer pessoa que agisse de modo suspeito em relação a mulheres e crianças. Ao final do primeiro dia de vigilância, chamou a atenção dele um homem de meia idade, que usava óculos de grau. Aquele senhor olhava com insistência para jovens garotas.
O policial se aproximou e pediu para ver os documentos do homem, que parecia muito nervoso por ter sido abordado. Alegou que estava em viagem de negócios, finalmente indo para casa. Zanosovsky examinou todos os documentos do homem, que incluíam um cartão vermelho que o identificava como empregado autônomo de uma das divisões da KGB(Serviço secreto russo). Constatando que tudo estava em ordem, devolveu os documentos e desculpou-se pelo incômodo.
Dias depois, Zanosovsky e um parceiro estavam novamente vigiando a mesma estação quando Andrei Chikatilo foi visto outra vez. O policial ainda se lembrava da estranha maneira de agir daquele senhor. Resolveram segui-lo por algum tempo. A espreita durou várias horas, pois Chikatilo embarcou em vários ônibus e viajou por todo o distrito antes de retornar a estação de Rostov. Durante o percurso, o homem se aproximara de várias mulheres com idades diferentes, sempre tentando entabular uma conversa. Mesmo quando rejeitado, não desistia. Parecia que seu objetivo era conversar com todas as mulheres que cruzassem seu caminho.
Pareceu obter sucesso com uma delas, com quem iniciou caricias, mas depois de algum tempo ela se aborreceu e se levantou, gritando com o homem. Zanosovsky e seu parceiro, sem perder tempo, interpelaram o sujeito e pediram seus documentos.
Andrei Chikatilo começou a suar em abundância. Relutante, abriu a valise para que os policiais examinassem seu conteúdo: uma corda, um pote de vaselina e uma afiadíssima faca. Foi levado sob custódia sob a acusação de assédio sexual, crime que dava direito a polícia de detê-lo para averiguações por quinze dias.
Durante esse tempo, foi descoberto um registro criminal anterior de Chikatilo, que havia roubado um linóleo e bateria de um carro de propriedade de uma fábrica do Estado. Não era muito, mas esse crime dilatava o prazo de detenção por vários meses, dando aos investigadores a chance de examinar seu passado com ais cuidado.
As evidências indicavam que ele poderia ser o assassino tão procurado. Resolveram então tirar uma amostra de seu sangue, para identificar seu tipo sanguíneo: era tipo A. Se, a essa altura dos acontecimentos, a polícia tivesse colido amostras de saliva e sêmen, teria descoberto que seu tipo sanguíneo na verdade era AB. Mas os antígenos B em seu sangue não estavam presentes de forma suficiente para serem detectados.
A única evidência real que restou para a polícia, e que poderia ligá-lo aos crimes, era o conteúdo de sua pasta. Chikatilo então foi condenado apenas por roubo.

Livre Novamente

Chikatilo cumpriu três meses de uma pena de um ano e foi solto outra vez, ainda em 1984. Os crimes então continuaram.
Em dezembro, Chikatilo já estava empregado em uma fábrica de locomotivas perto de Novocherkassk. Como antes, seu serviço incluía muitas viagens, todas legítimas, a trabalho.
Permaneceu sem matar até agosto de 1985, quando se aproximou de uma jovem de 18 anos com problemas mentais. Ela concordou em segui-lo até uma mata perto da linha do trem e algum tempo depois estava morta, com marcas de 387 facadas pelo corpo.
Ainda em agosto, Chikatilo encontrou uma jovem na estação de Ônibus de Shakhty, que disse a ele não ter onde dormir. Oferecendo a ela seu barraco em troca de favores sexuais, guiou-a pelo caminho da floresta. Mais uma vez ele falhou sexualmente. De novo, uma mulher riu de seu pobre desempenho. Foi morta de imediato, sem dó nem piedade.
Foi pedido a Bukhanovsky um novo perfil criminal. O profissional agora estava provido de todas as informações sobre os crimes. Num trabalho longo e mais preciso, descreveu o assassino em série como alguém que tinha controle de suas ações, narcisista e arrogante. Como muitos criminosos deste tipo, achava-se mais talentoso do que realmente era e desmerecido por seus pares. Segundo o psiquiatra, ele não era criativo, mas seguia um plano prévio de ação. Era heterossexual, sádico e necrófilo. Primeiro atingia a cabeça das vítimas, surpreendendo-as e evitando qualquer reação, iniciando então o processo de atingi-las com inúmeras facadas, que simbolicamente significavam penetrações sexuais. Masturbava-se. Cegava suas vítimas por várias razões, entre elas para impedir que sua imagem permanecesse em seus olhos, crença popular comum. Emasculava os meninos para feminizá-los, e quando fazia isso com meninas, manifestava seu poder sobre elas. Provavelmente guardava os órgãos sexuais extirpados ou os ingeria.
Uma hipótese interessante foi levantada: o assassino tinha uma relação estranha com as mudanças climáticas, pois antes da maioria dos assassinatos as marcações do barômetro haviam caído. A maioria dos crimes aconteceu entre terça e quinta-feira, dias de trabalho. A idade do criminoso devia estar entre os 45 e 50 anos, e ele parava de matar quando achava que corria o risco de ser descoberto.
Para entender melhor a mente desse assassino, Bukarov, o analista forense, entrevistou o famoso Anatoly Slivko, molestador e assassino de sete meninos. Achavam que procuravam alguém parecido com ele. Esse condenado foi executado logo após a conversa.
Em 1986, apesar de o esquadrão de investigação ainda estar trabalhando, extra-oficialmente o caso foi passado para as mãos de Issa Kostoyev, diretor do Departamento de Crimes Violentos de Moscou. Ele reorganizou os trabalhos em três times: Shakhty, Rostov e Novoshakhtinsk. Decidiu que qualquer pessoa que tivesse sido condenada por qualquer crime com motivo sexual fosse checada novamente. Profundas investigações começaram a ser feitas, e pode ser por esse motivo que Chikatilo, assustado, parou de matar por algum tempo.
Em 1987, Chikatilo assassinou um menino de 13 anos que concordou em segui-lo atrás de alguma recompensa, durante uma viagem para a cidade de Revda, nos Urais. Seu corpo foi encontrado nas proximidades da estação de trem local. Em julho do mesmo ano, a viagem a Zaporozhye, Ucrânia, resultou na morte de outro menino que o seguiu floresta adentro. O ataque a este garoto foi tão brutal, que a faca de Chikatilo quebrou na cena do crime, sendo encontrada pela polícia.
Em 1988, tornou a matar no mês de abril. Desta vez, sua vítima foi uma mulher de 30 anos, na cidade de Krasny-Sulin. Na cena do crime foi encontrada uma pegada do assassino, tamanho 45.
No ano de 1989, mais oito vítimas foram mortas por Chikatilo. Uma delas no apartamento vazio de sua filha, agora divorciada. Ele embebedou Tatyana Ryshova e a seduziu. Depois de esfaqueá-la e estuprá-la, se deu conta de que não poderia deixar o corpo em local tão óbvio. Utilizando-se de uma faca de cozinha, decapitou-a, amputou as pernas e embrulhou tudo em panos. Amarrou a trouxa no trenó de um vizinho e levou os restos mortais para um local de despejo seguro.
Outro crime foi cometido quando Chikatilo estava indo ao aniversário do pai. Ao ver Yelena Varga, 9 anos, não pode se conter: enganou-a para que o seguisse até a floresta e esfaqueou-a. Deixou ali o corpo depois de arrancar o útero e parte da face da menina.
A última vítima de 1989 foi um menino de 10 anos, que ele conheceu em uma locadora de vídeo. Foi morto a facadas e enterrado no cemitério de Rostov pelo próprio assassino.
No ano de 1990, a polícia ainda não havia resolvido os crimes, e todos sabiam quanto estava custando o fracasso.
Entre janeiro e novembro do mesmo ano, Chikatilo matou mais nove pessoas. A preferência dele agora se definia por meninos. Uma das vítimas foi Vadim Tishchenko, cujo corpo foi encontrado perto da Estação de Trem de Leskhoz, em Rostov.
Mais uma vez a polícia começou a montar um enorme esquema de vigilância permanente em todas as estações de trem e ônibus das redondezas, com policiais usando até óculos especiais para visão noturna.
Todos os passageiros que embarcavam diariamente eram observados. Foram utilizadas também iscas humanas, com policiais femininas bonitas vestindo roupas à paisana bastante provocativas. Era o desespero instalado na polícia, que pretendia capturar, por fim, aquele terrível criminoso que já agia havia mais de doze anos.
Outro esquadrão foi escalado paras identificar quem vendera a passagem de ônibus que fora encontrada ao lado do corpo do menino. Enfim, depois de um trabalho exaustivo de entrevistas, um atendente da estação de Shakhty reconheceu a foto do garoto. Contou à polícia que ele havia comprado sua passagem acompanhado de um senhor alto, bem vestido e grisalho, que usava óculos de muitos graus. O atendente também informou que sua filha já havia visto esse mesmo senhor um ano antes, quando ele estava em um trem conversando com um outro menino e tentando convencê-lo a descer do trem com ele. O garoto se recusou e fugiu. A polícia foi imediatamente conversar com a tal filha, que deu uma descrição detalhada do sujeito. Afirmou que ele era freqüentador constante dos trens, sempre tentando descer acompanhado de algum jovem.
Antes que a polícia pudesse chegar a Andrei Chikatilo, mais uma m,oca foi vítima dele: Svetlana Korostik, 20 anos. Foi surrada, esfaqueada e mutilada. Desta vez o assassino arrancou a língua dela e ambos os mamilos, antes de cobrir o corpo da jovem com galhos e folhas.
A polícia começou então a ler todos os relatórios anteriores sobre fatos estranhos que seus investigadores poderiam ter observado nas estações. Ao ler o relatório do sargento Ribakov, o chefe Kostoyev surpreendeu-se. Como aquele relato passara despercebido?
O sargento Igor Ribakov contava que, num certo dia, trabalhando na estação de trem, reparou em um homem andando pela plataforma, suando profusamente. Ao chegar perto para examinar melhor, notou que o senhor em questão tinha mancha de sangue na face e no lóbulo da orelha, além de ter um curativo em um dos dedos da mão. Pediu os documentos do tal homem: Andrei Chikatilo, engenheiro sênior de uma fábrica de locomotivas em Rostov. O policial ia fazer mais perguntas quando um trem chegou, e Chikatilo insistiu que tinha de seguir viagem naquele momento. Não havendo nenhuma razão real para segurá-lo ali, Ribakov o deixou seguir seu caminho. Apreensivo, o chefe Kostoyev resolveu checar os registros de viagem desse tal Chikatilo.
Nesse meio tempo, outro corpo foi encontrado na cidade de Ilovaisk, o da menina Alyosha Voronka. Kostoyev logo descobriu que Chikatilo estivera nessa cidade a negócios, na mesma data. O esquadrão principal decidiu montar um esquema de vigilância permanente sobre aquele suspeito, para tentar pegá-lo em flagrante.


Preso Novamente

Em 10 de novembro de 1990, Chikatilo resolveu procurar um serviço de raios X para descobrir porque seu dedo, mordido por uma das vítimas, ainda doía tanto. Constatou-se que o dedo estava realmente quebrado. Recebeu tratamento e foi dispensado. Ao chegar em casa, resolveu sair outra vez para comprar cerveja. No caminho parou para conversar com um garoto, mas afastou-se quando a mãe dele apareceu. Logo adiante encontrou outro menino e se engajou numa outra conversa, até que a mãe dele também o chamou. Foi então que três homens, vestindo jaqueta de couro, aproximaram-se dele e se identificaram como policiais. Chikatilo foi algemado e preso para averiguações, levado para o escritório de Mikhail Fetisov, principal chefe de todos os esquadrões.
Ao verificar a pasta que carregava, constataram que o conteúdo era o mesmo de seis anos antes: uma corda, vaselina e uma faca afiada.
Encontrar mais evidências não foi difícil. Uma busca em seu apartamento revelou 23 outras facas diferentes, um machado e um par de sapatos que combinava com a pegada encontrada ao lado do corpo de uma das vítimas. O difícil para a polícia estava sendo acreditar que aquele gentil e educado senhor de fala mansa fosse o terrível monstro procurado fazia tanto tempo pela polícia russa.

Confissões

Não foi tarefa simples fazer o assassino confessar. Kostoyev jogou a velha isca da doença mental, dizendo que se assim fosse diagnosticado os crimes não seriam sua culpa e ele receberia tratamento. Confrontou o suspeito com as provas circunstanciais que tinha, mas nada fazia Chikatilo falar. Sob pressão do tempo hábil que tinha para manter o suspeito preso para averiguações, Kostoyev pediu a ajuda de Bukhanosvsky, que, se utilizando do perfil que havia feito, conquistou o assassino, demonstrando que era capaz de entendê-lo como ninguém.
Apesar de a polícia só ter notícia, até então, de 36 crimes conectados como de mesma autoria, Chikatilo confessou em detalhes 53 crimes, sendo 21 meninos, 14 meninas e 18 jovens mulheres. Sua memória era brilhante. Ele se lembrava de datas, locais e até da roupa que suas vítimas vestiam no momento do crime. Também descreveu o método especial que desenvolvera para matar com facas, de modo que o sangue não espirasse nele mesmo.
O acusado reconstituiu seus crimes utilizando-se de um manequim, explicando todos os seus métodos de atacar, amarrar, esfaquear, abusar, mutilar e matar. Suas vítimas eram tão severamente mutiladas que, quando as autoridades do Uzbequistão encontraram o corpo de uma jovem no trigal, acharam que ela tivesse caído embaixo de uma máquina agrícola. Em outros três casos, a polícia achou que tivesse encontrado corpos de meninas, mas depois de examinados, constatou-se que se tratava de meninos.



Julgamento e execução

Em 1992, Andrei Chikatilo foi enviado ao Instituto Serbsky, em Moscou, para uma avaliação neurológica e psiquiátrica. Ali constataram que o criminoso tinha danos cerebrais importantes que danificavam seu controle da bexiga e da ejaculação, mas segundo o laudo, foi considerado mentalmente são e apto para ser julgado.
O julgamento do também chamado Açougueiro de Rostov teve início em 14 de abril de 1992. Estavam presentes os parentes das vítimas e a imprensa.
Chikatilo apresentou a si mesmo como uma alma atormentada e enlouquecida por sua impotência sexual. Descreveu em detalhes seus sangrentos crimes e seu comportamento psicótico, causando diversos desmaios na platéia. Durante todo o tempo, foi mantido em uma jaula de metal para sua própria poteção.
Ao final, o juiz declarou, com base no depoimento dos psiquiatras, que aquele assassino estava em seu perfeito juízo mental quando cometera os crimes.
Em 15 de outubro de 1992, Andrei Romanovich Chikatilo foi declarado culpado por 52 assassinatos e condenado à morte. Escapou de um de seus crimes por falta de provas.
Quando ouviu sua sentença declarou:
- Quero que meu cérebro seja desmontado pedaço por pedaço e examinado, de maneira que não haja outros como eu.
A apelação por indulgência, foi rejeitada pelo Presidente Boris Yeltsin em 15 de fevereiro de 1994, e Chikatilo foi executado no mesmo dia com um tiro de pistola na nuca.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Serial Killer ou Programador

Veja se você consegue descobrir se as fotos que aparecem nesse teste são de Serial Killers ou de Programadores.

http://www.malevole.com/mv/misc/killerquiz/

Se quiserem postem sua pontuação nos comentários

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Zodíaco


Descrição:
Aterrorizando a cidade de San Francisco desde 1968, o serial killer Zodíaco, em cartas cheias de escárnio enviadas aos jornais, escondia pistas sobre sua identidade e usava astuciosas mensagens criptografadas que desafiavam as maiores mentes decifradoras de código da CIA, do FBI e da NSA. Nessa época, o autor, Robert Graysmith, era o cartunista de política do maior jornal do norte da Califórnia, o San Francisco Chronicle, de forma que estava lá quando cada uma das cartas criptografadas, cada mensagem codificada, cada farrapo de roupa ensangüentada das vítimas chegou à redação. Esta é a história real de uma caçada que se estende por mais de duas décadas e que ainda persiste. Ao longo dos anos, apenas fragmentos das cartas do Zodíaco foram revelados pela polícia ou reproduzidos e reimpressos pelos jornais. Neste livro, pela primeira vez, está cada palavra que o Zodíaco escreveu à polícia. Magia, ameaças de morte, criptogramas, um assassino encapuzado e ainda procurado, investigadores dedicados e um misterioso homem que é visto por todos e é desconhecido de todos são partes do mistério do Zodíaco, uma história horripilante que você conhecerá agora.

Editora: Novo Conceito
Autor: ROBERT GRAYSMITH
ISBN: 9788599560143
Ano: 2007
Número de páginas: 416
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minha Opinião: Livro muito bem escrito por Robert Graysmith, que conta a história dos crimes do assassino Zodíaco de forma detalhada e também fala sobre os principais suspeitos de ser esse criminoso que nunca foi descoberto e nem preso.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ted Bundy


Nome Completo: Theodore Robert Cowell (Bundy)
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 24 de novembro de 1946
Local de nascimento: Vermont – EUA
Número de vítimas: 35 +
Motivo: Sexual/Sádico
Data da Morte: 24 de janeiro de 1989
Como morreu: Cadeira Elétrica

História

Theodore Robert Cowell nasceu em 24 de novembro de 1946 em uma residência para mães solteiras em Vermont, e nunca conheceu seu pai, descrito vagamente por Louise Cowell (mãe de Ted) como um segurança com quem ela saiu diversas vezes. A pobreza forçou Louise e seu filho recém nascido a viverem com seus rigorosos pais na Filadélfia, onde Ted passou os primeiros quatro anos de sua vida achando que Louise era sua irmã.
Uma manhã, bem cedo, quando Ted tinha apenas 3 anos, sua tia, 15 anos, acordou e encontrou-o levantando seus cobertores e enfiando facas de açougueiro na cama ao seu lado. “Ele apenas parou ali e sorriu”, ela comentou. “Mandei-o sair do quarto, levei as facas de volta para a cozinha e contei a minha mãe o que havia acontecido. Lembro-me de pensar naquela época que fui a única que achou isso estranho. Ninguém fez nada”.
Em 1950, Louise e Ted mudaram-se para Tacoma, Washington, onde ela conheceu e casou-se com John Bundy em maio de 1951. Apesar das boas notas na escola, a ficha de Ted estava cheia de observações de seus professores aludindo ao seu temperamento explosivo e imprevisível. Quando terminou a escola secundária, Ted era um masturbador compulsivo e um voyeur espreitando à noite, preso duas vezes pelas autoridades juvenis sob a suspeita de arrombamento e roubo de carro. Em 1967, aos 21 anos, Ted se apaixonou por uma garota de classe mais alta que a dele. Esquiavam, viajavam, um namoro como tantos outros. Foi o grande amor da vida de Ted, mas um ano depois ela o dispensou, rejeição da qual ele não se recuperou. Depois de perder o gosto pelos estudos e amargar uma depressão, tentou ainda manter contato com ela de forma obsessiva, mas a jovem não tinha mais nenhum interesse no relacionamento.
Para agravar sua precária situação emocional, foi nesse mesmo ano que Ted descobriu que sua irmã Louise na verdade era sua mãe e que seus avós não eram seus pais. Depois da descoberta tornou mais frio e com uma maior necessidade de estar no controle. Sua busca em ser o melhor em tudo parecia interminável, retomou os estudos e graduou-se em psicologia com honra ao mérito.
Em 1969, começou seu relacionamento com Meg Anders e foi morar com ela, mas continuava seus eventuais contatos com a primeira namorada. Começou a estudar direito, trabalhava em campanhas políticas para o Partido Republicano e em 1970 chegou a ser condecorado pelo Departamento de Policia de Seattle.
Em 1973, durante uma viagem para o Partido Republicano, Ted e a primeira namorada se reencontraram, na Califórnia. Fez de tudo para reconquistá-la e conseguiu, só para logo depois descartá-la da mesma maneira que ela havia feito com ele no passado. Meg Anders nunca soube do duplo relacionamento, e a moça da Califórnia não ouviu mais falar dele.

Os Crimes

Linda Healy foi a primeira vítima. Em 31 de janeiro de 1974, ela desapareceu de sua residência em Seattle, deixando lençóis ensaguentados e uma camisola manchada de sangue pendurada em seu armário. A várias quadras de distância a jovem Susan Clarke foi assaltada, agredida com cassetete em sua cama algumas semanas antes, mas sobreviveu aos ferimentos e se recuperou. Quanto a Linda Healy, 21 anos desapareceu sem deixar vestígios.
A polícia ainda não tinha nenhuma evidência persuasiva de qualquer padrão, mas este não demoraria a surgir. Em 12 de março, Donna Gail Manson, 19 anos, desapareceu a caminho de um concerto em Olympia, Washington. Em 17 de abril, Susan Rancourt, de 18 anos, desapareceu em seu caminho para assistir a um filme alemão em Ellensburg. Em 6 de maio, Roberta Parks, 22 anos, não voltou de um passeio tarde da noite na vizinhança de Corvallis. Em 1º de junho, Brenda Ball, 22 anos, deixou a Taverna Flame de Seattle com um homem desconhecido e desapareceu como se fosse no ar. Dez dias depois, Georgeann Hawkins, 18 anos, entrou para a lista de mulheres desaparecidas, perdida em algum lugar entre o apartamento de seu namorado e sua casa na irmandade em Seattle.
Agora os detetives tinham seu padrão. Todas as mulheres desaparecidas eram jovens, atraentes, com cabelos escuros na altura dos ombros e repartidos no meio. Em suas fotos, colocadas lado a lado, elas poderiam ser consideradas irmãs, algumas gêmeas. Os investigadores de homicídios ainda não tinham um corpo, mas recusavam-se a alimentar falsas ilusões de um final feliz para o caso. Havia tantas vítimas, e o pior ainda estava por vir.
Em 14 de julho, uma multidão reuniu-se nas areias do lago Sammamish para aproveitar o sol e esportes aquáticos de verão. Quando o dia terminou, dois nomes mais seriam anexados à crescente lista de mulheres desaparecidas: Janice Ott, de 23 anos e Denise Naslund, de 19 anos, cada uma desaparecendo da vista de seu grupo de amigo mas dessa vez a polícia possuía um tênue indício. Pessoas que passavam pelo local lembraram-se de ver Ott conversando com um homem que usava tipóia em um dos braços e escutaram-no apresentar-se como Ted. Com este relatório em mãos os detetives descobriram outras testemunhas femininas que foram abordadas por Ted no lago Sammamish. Em cada caso, ele tinha pedido ajuda para prender um barco a vela ao seu carro. As mulheres, com sorte, tinham recusado, mas uma tinha seguido Ted até o local onde seu pequeno Fusca da Volkswagen estava estacionado. Não havia sinal de barco a vela e sua explicação – que o barco teria que ser retirado de uma casa no alto da montanha – levantou suspeitas, induzindo-as a deixar o estranho.
A polícia agora tinha uma boa descrição de sua presa e de seu carro. Eles publicaram referências a Ted, inspirados em uma grande quantidade de chamadas relatando suspeitos, um deles referindo-se a um estudante de faculdade Ted Bundy. As autoridades verificaram cada indício a medida que o tempo permitia, mas Bundy era considerado “muito limpo”, um estudante de direito e um jovem republicano. Tantos telefonemas relatando suspeitos foram feitos por rancor ou simplesmente excesso de zelo, e o nome de Bundy foi deixado de fora como o de muitos outros, momentaneamente esquecidos.
Em 7 de setembro, caçadores encontraram um tumulo provisório em uma montanha arborizada, a muitos quilômetros do lago Sammamish. Foram solicitados registros dentários para finalmente identificar os restos de Janice Ott e Denise Naslund; o esqueleto de uma terceira mulher, encontrado com os outros, não pôde ser identificado. Cinco semanas depois, em 12 de outubro, outro caçador encontrou os ossos de mais duas mulheres no Distrito de Clark. Uma vítima foi identificada como Carol Valenzuela, 20 anos, desaparecida havia dois meses de Vancouver, Washington, na fronteira com Oregon, novamente a segunda vítima permaneceria desconhecida, registrada nos arquivos como “Jane Doe” (Nome dado à pessoa do sexo feminino não identificada). A polícia estava otimista, esperançosa de que a descoberta das vítimas levaria, no devido tempo, ao assassino, mas não tinha meios de saber que seu homem já havia escapado, movendo-se à procura de um terreno de caça mais seguro e de outras presas.
O terror chegou a Utah em 2 de outubro de 1974, quando Nancy Wilcox, 16 anos, desapareceu na cidade de Salt Lake. Em 18 de outubro, Melissa Smith, 17 anos, desapareceu em Midvale; seu corpo, estuprado e espancado, seria desenterrado nas montanhas Wasatch nove dias depois. Laura Aimeed, 17 anos, entrou para a lista de desaparecidos em Orem, em 31 de outubro, enquanto caminhava para casa, fantasiada para uma festa de Halloween. Um mês se passaria antes que seu corpo desfigurado e violado fosse descoberto. Um homem tentou raptar Carol Da Ronch em um Shopping da cidade de Salt Lake, em 8 de novembro, mas ela conseguiu escapar antes que ele pudesse colocar um par de algemas em seus pulsos. Naquela noite Debbie Kent, 17 anos, foi raptada de um auditório na escola secundária de Viewpoint, na cidade de Salt Lake.
As autoridades de Utah mantiveram comunicações abertas com a polícia de outros estados, inclusive Washington. Eles puderam observar que um suspeito de Seattle, Ted Bundy, freqüentava a faculdade em Utah, quando os desaparecimentos locais ocorreram, mas estavam procurando por um homem louco e não um estudante de Direito sóbrio e bem vestido que parecia ter conexões políticas em Seattle. Bundy estava sob suspeita, mas foi novamente esquecido.
Com o ano novo, o Colorado entrou para a lista de campos de caça para um assassino ardiloso que aparentemente selecionava as vítimas por seu estilo de cabelo. Caryn Campbell, 23 anos, foi a primeira a desaparecer de um alojamento de esqui em Snowmass, em 12 de janeiro; seu corpo estuprado e quebrado seria encontrado em 17 de fevereiro. Em 15 de março, Julie Cunningham, 26 anos, desapareceu a caminho de uma taverna em Vail. Um mês depois desse dia, Melanie Cooley, de 18 anos, foi dada como desaparecida enquanto andava de bicicleta em Nederland. Em 1º de julho, Shelly Robertson, 24 anos, foi acrescentada à lista de desaparecidas em Golden; seu corpo foi encontrado em 23 de agosto, descartado em um poço de mina.

Primeira prisão

Em 16 de agosto de 1975, o Sargento Bob Hayward fazia uma patrulha de rotina próximo a Salt Lake County, quando avistou um veículo suspeito. Morador antigo da região, conhecia quase todo mundo ali, e nunca viu aquele fusca amarelo antes. Ao dar o sinal para que o motorista do veículo encostasse, este apagou as luzes do farol e acelerou mais. Hayward pôs-se a perseguir o veículo que finalmente encostou em uma parte da estrada. O sargento pediu a identificação e carteira de motorista, que mostrava Theodore Robert Bundy como o proprietário do carro. Ao verificar o interior do veículo, notou que não tinha o banco de trás, e ali identificou diversos itens suspeitos: uma barra de ferro, um par de meias de náilon com buracos para os olhos, uma máscara de esqui, cordas, algemas, fios, um picador de gelo, material para arrombamento. O porta-luvas revelou recibos de gasolina e mapas que ligaram o suspeito a uma lista de resorts de esqui no Colorado, incluindo Vail e Snowmass. Bundy foi imediatamente algemado e preso por suspeita de roubo.
Em outubro de 1975, Carol DaRonch foi convidada para fazer um possível reconhecimento no departamento de polícia de Utah. Em uma fila de sete homens reconheceu Bundy como o homem que a havia abordado em novembro passado e seu testemunho foi suficiente para indiciá-lo em uma acusação de tentativa de rapto.



Primeiro julgamento

Em 23 de fevereiro de 1976 Ted foi levado a julgamento pelo seqüestro de Carol DaRonch. Bundy se sentou de uma maneira relaxada no tribunal, confiante de que ele seria considerado inocente das acusações. Ele acreditava que não havia provas suficientes para condená-lo. Mas estava enganado. O juiz passou o fim de semana analisando o caso antes de entregar o veredicto. Dois dias depois, iria considerar Bundy culpado e então o condenar a quinze anos de prisão com possibilidade de condicional, por sequestro agravado e tentativa de homicídio. Na prisão, Bundy foi submetido a uma avaliação psicológica solicitada pelo tribunal. No livro “A Stranger Beside me”, Anne Rule, uma das psicólogas que o avaliaram disse que Bundy foi diagnosticado como "psicótico, neurótico, vítima de doença cerebral orgânica, alcoólatra, viciado em drogas, que sofre de uma personalidade desajustada, um tipo amnésia, depressivo, e com um desvio de conduta sexual. Os psicólogos concluíram que ele tinha uma forte dependência por mulheres, e deduziram que ele tinha um medo de ser humilhado em qualquer relacionamento com as mulheres."
Enquanto Bundy estava detido na Prisão Estadual de Utah, os investigadores tentavam coletar provas que o ligassem aos assassinatos de Caryn Campbell e Melissa Smith. Fios de cabelo encontrados em seu carro foram examinados por peritos do FBI, que concluíram que eram similares aos cabelos das vítimas. As marcas de ferimentos deixadas na cabeça de Campbell também combinavam com a barra de ferro encontrada no fusca de Bundy. No fim de 1976, ele foi formalmente acusado pelo assassinato de Caryn Campbell, no estado do Colorado.

Primeira fuga

Em 1977, aproveitando a transferência de penitenciária para o Colorado, onde aguardaria o próximo julgamento, Bundy solicitou licença especial para pesquisar na biblioteca da cidade de Aspen, uma vez que defenderia a si mesmo. Enquanto estava na biblioteca Bundy conseguiu saltar de uma janela aberta, ferindo seu tornozelo na queda, e fugiu para a liberdade. Facilmente ele conseguiu se ocultar entre os cidadãos comuns da cidade de Aspen. Essa fuga havia sido planejada por Ted já àlgum tempo. A Polícia de Aspen agiu rapidamente, criando bloqueios em torno da cidade, afim de manter Ted dentro dos limites da cidade antes que ele se escondesse nas montanhas, e de lá, fugisse para algum lugar distante. As autoridades lançaram uma enorme operação de busca pelo local, utilizando até mesmo cães farejadores, equipamentos de busca e cerca de 150 homens na esperança de recuperar Ted. Ele ficou em liberdade durante seis dias. Bundy precisava de um automóvel, o que lhe permitiria contornar as barreiras policiais e fugir para longe. Ele não podia se esconder em Aspen para sempre. Ted acreditava que estava destinado a ser livre. Bundy conseguiu encontrar um carro com as chaves na ignição . Mas dessa vez a sorte não estava do seu lado. Ao tentar fugir de Aspen, o veículo foi interceptado como sendo roubado, e Ted Bundy foi capturado outra vez. A partir de então, ele foi condenado a usar algemas nas mãos e grilhões nos pés enquanto conduzia sua pesquisa na biblioteca em Aspen. No entanto, Bundy não era o tipo de homem que gostava de ser amarrado.





Segunda fuga

Quase sete meses depois da fuga fracassada, Bundy tentou uma nova fuga, mas desta vez ele foi bem sucedido. Em 30 de dezembro de 1977, foi conduzido para uma outra cela do presídio Garfield County. Ele conseguiu identificar uma abertura de um duto de ventilação no teto que levava para dentro do armário de um zelador no almoxarifado. Ted se arrastou até lá, se sentou. Esperou tranqüilamente até ter a certeza de que o prédio estava vazio e, em seguida, saiu calmamente para fora pela porta da frente. Quando descobriram que o prisioneiro não estava em sua cela na Garfield County, ele já estava longe.
Em 1978, instalou-se na Flórida sob a identidade de Chris Hagen e alugou um apartamento de apenas um quarto em Tallahassee. Nessa cidade ninguém sabia nada sobre ele ou seu passado.

Novos crimes

Na noite de 14 de janeiro de 1978, invadiu a casa da Fraternidade Chi Ômega , vestido de preto e armado com uma pesada clave de madeira. Ali atacou Karen Chandler, de quem quebrou os dentes, a mandíbula e o crânio, além de esmagar-lhe os dedos e ter provocado vários cortes. Kathy Klein também foi atingida. Estava viva, mas em péssimo estado. Tinha lacerações e furos por toda a face, seus dentes estavam quebrados, a mandíbula fraturada em três locais e mostrava a marca de uma chicotada no pescoço.
Quando a polícia chegou ao local, constataram que Lisa Levy, 20 anos, e Margaret Bowman, 21 anos, estudantes moradoras da Fraternidade, estavam morta, elas foram atacadas enquanto dormiam. A necropsia revelou que Lisa havia sido espancada na cabeça com um pedaço de pau, estuprada e estrangulada. Sua clavícula esquerda estava fraturada. Encontraram também marcas de mordidas na sua nádega esquerda e no mamilo direito. Dentro da vagina da garota encontraram um frasco de spray para cabelo.
A necropsia de Margaret Bowman mostrou que ela havia sofrido os mesmos tipo de ferimentos fatais de Lisa, mas não tinha sido mordida ou estuprada, e sim estrangulada com uma cinta-liga, encontrada mais tarde no local do crime. Nem Lisa nem Margaret mostravam sinais de luta com seu agressor.
Naquela noite a polícia trabalhou bastante. Ainda quando atendiam as estudantes da Fraternidade Chi Ômega chegou outro chamado, de um local não muito longe dali. Outra moça fora atacada, Cheryl Thomas, que sobreviveu mesmo depois de sofrer cinco fraturas no crânio, fratura na mandíbula e deslocamento do ombro esquerdo. Ficou surda permanentemente e jamais voltou a conseguir manter o equilíbrio, por causa de danos neurológicos. A única evidencia válida que encontraram foi uma mascara de esqui aos pés da cama.
Em 6 de fevereiro, Ted roubou uma van e dirigiu para Jacksonville. Três dias depois, Kimberly Leach, 12 anos, desapareceu na vizinhança da escola; ela foi encontrada na primeira semana de abril, com seu corpo descoberto próximo ao Suwanee State Park. Alguns dias depois, Bundy aproximou-se da menina Leslie Parmenter, 14 anos, enquanto ela esperava que o irmão viesse buscá-la na escola. Ted disse ser do Corpo de Bombeiros e perguntou se a garota estudava na escola ao lado. Leslie era uma menina bem preparada para enfrentar a violência. Filha do chefe dos detetives da polícia de Jacksonville, estranhou o fato de o “bombeiro” estar trabalhando à paisana e não respondeu, mas anotou a placa do carro dele e foi embora com o irmão. Ao chegar em casa, contou toda a história para o seu pai, além de entregar a ele suas anotações. Ao checar a placa do veículo, o detetive James Parmenter descobriu que o carro era roubado e levou os filhos até a delegacia para que vissem álbuns de fotografias de procurados. Os irmãos reconheceram Ted Bundy logo que viram o seu retrato.
A essa altura dos acontecimentos, o criminoso já havia roubado outro carro, desta vez um fusca cor de laranja, e rumava para a cidade de Pensacola. Como em Salt Lake, anos antes, em 15 de fevereiro um patrulheiro local estranhou aquele carro rondando sua vizinhança e resoloveu verificar as placas por rádio. Quando soube que se tratava de veículo roubado, perseguiu-o até capturá-lo.
A equipe de investigação encontrou várias provas do envolvimento de Ted Bundy no assassinato de Kimberly Leach:
A van roubada foi encontrada e fibras da roupa do suspeito foram achadas ali.
Sangue do mesmo grupo sanguíneo da vítima no tapete do veículo.
Na roupa da menina, que havia sido encontrada junto ao corpo, foram constatadas manchas de sêmen do mesmo tipo sanguíneo do suspeito.
As pegadas que haviam sido moldadas a partir das marcas no solo do local do crime também combinavam perfeitamente com os sapatos que Bundy usava.




Julgamentos

Em 31 de julho de 1978, Theodore Robert Bundy foi acusado do assassinato de Kimberly Leach. Logo depois, foi acusado também pelas mortes de Lisa Levy e Margaret Bowman, da Fraternidade Chi Ômega.
Foram marcados dois julgamentos para Ted Bundy, o primeiro para 25 de junho de 1979 em Miami pelos crimes cometidos na Fraternidade Chi Ômega, e o segundo para janeiro de 1980 na cidade de Orlando pelo assassinato de Kimberly Leach.
Em Miami, Bundy defendeu-se sozinho. Era muito arrogante e autoconfiante em sua habilidade em convencer o júri de sua inocência, mas estava completamente enganado: o testemunho de Nita Neary, que o reconheceu com o homem que descia as escadas da Fraternidade com um pedaço de pau na mão, e o testemunho técnico do odontologista Dr. Souviron, destruíram suas mentiras. Enquanto depunha, o Dr. Souviron descreveu as marcas de mordidas encontradas no corpo de Lisa Levy e mostrou fotografias em escala natural, tiradas na noite do assassinato. As fotos foram comparadas com moldes odontológicos de Bundy, e combinavam nos detalhes únicos e individuais de cada ser humano. Para ele não havia nenhuma dúvida de que o autor daquelas mordidas em Lisa Levy era o réu.
Em 23 de julho de 1979, depois de quase sete horas de deliberação, o júri considerou Ted Bundy culpado. O réu ouviu seu veredicto sem nenhum sinal de emoção. Ele também foi considerado culpado dos ataques contra Kathy Kleiner e Karen Chandler. No estado da Flórida, é habitual o julgamento ser realizado separado da condenação. Uma semana depois, na audiência para sentenciamento, Louise Bundy foi ouvida e pediu pela vida do filho, mas de nada adiantou. Ele foi condenado a morte em cadeira elétrica.
Em 7 de janeiro de 1980, iniciou-se o ultimo julgamento de Ted Bundy, agora pelo assassinato de Kimberly Leach. Dessa vez ele não se defendeu sozinho. O trabalho foi feito pelos advogados Julius Africano e Lynn Thompson. A estratégia era provar a insanidade do acusado.
A promotoria não esperava dificuldades em condená-lo. Apresentou 65 testemunhas que conectavam o réu a vítima no dia de seu desaparecimento, conexão direta ou indireta.
Theodore Robert Bundy foi mais uma vez considerado culpado e condenado a morte em cadeira elétrica, mas não sem antes surpreender a todos na fase de definição da sentença. Ao entrevistar a testemunha de defesa Carole Ann Boone, os dois trocaram votos de casamento. Na Flórida, todo o acordo que se faz verbalmente sob juramento é suficiente para oficializá-lo, e réu e testemunha estavam agora casados legalmente.

Apelações e execução

Demorou quase uma década para que a justiça fosse feita. Ted protelou sua execução com repetidas apelações frívolas que foram até a Suprema Corte dos Estados Unidos em Washington. Entre manobras legais, ele passava o tempo em entrevistas para a mídia, pequenas conversas na prisão com o colega sadista Gerard Schaefer e breves consultas com as autoridades de Washington no caso ainda não resolvido do “ Assassino de Green River”. A sorte e a vida de Ted acabaram em 24 de janeiro de 1989, quando foi executado, aos 42 anos. Na sua última refeição, comeu um filé, ovos, purê de batatas e café.
Suas últimas palavras foram dirigidas à sua mãe. Ele desculpou-se por ter infligido a ela aquela dor e disse que um lado seu estava escondido o tempo todo. Do lado de fora, uma multidão gritava “Frite, Bundy, Frite!”. Em Tallahassee e Jacksonville, os habitantes se levantaram na hora da execução para acenderem uma vela em comemoração à sentença justa para o homem que matara várias de suas meninas.
Por ironia, foi uma mulher de longos cabelos negros repartidos ao meio que baixou a chave que ligou a cadeira elétrica e deu fim à sua vida.


Casos não resolvidos

Anne Marie Burr, 9 anos. Desapareceu em agosto de 1961, em Tacoma, Washington. Sua casa ficava a apenas 10 quarteirões do garoto Ted Bundy, então com 15 anos, e Anne o seguia por toda parte. Acordou numa certa noite para dizer aos pais que sua irmã não estava se sentindo bem, e voltou para a cama. No dia seguinte, tinha desaparecido para sempre. A janela que dava para a frente da residência estava aberta.
Lonnie Trumbell, assassinada em 23 de junho de 1966, em Seattle, Washington. Foi espancada com brutalidade juntamente com sua colega de quarto. Não sobreviveu ao ataque.
Lisa Wick, atacada em 23 de junho de 1966, em Seattle, Washington. Era aeromoça da United Airlines. Foi atacada de forma ferroz, e só sobreviveu, provalvemente, porque dormia com os cabelos enrolados com grandes bobbies de espuma.
Rita Curran, assassinada em 19 de julho de 1971, em Burlington, Vermont. Está tímida moça tinha longos cabelos escuros, era professora de crianças deficientes e, nas férias, trabalhava de arrumadeira num hotel vizinho à casa onde Ted Bundy nasceu. Seu corpo nu foi encontrado por sua colega de quarto. Ela foi gravemente espancada, estrangulada e estuprada.
Katherine Merry Devine, tinha 15 anos e foi vista pela última vez em Seattle, Washington, em 25 de novembro de 1973 pegando uma carona rumo ao Oregon. Em 6 de dezembro de 1976, um casal que passeava no Parque McKenny deparou-se com o que parecia serem os restos mortais de uma pessoa. Chamou a polícia. Depois de examinada pelos médicos legistas, Kathy Devine foi identificada. Segundo o relatório da necropsia, morreu logo após iniciar sua jornada. A decomposição do corpo dificultou o estabelecimento da causa da morte, mas evidências sugerem que foi sodomizada e estrangulada. Também é possível que sua garganta tenha sido cortada. Sempre se acreditou que ela tivesse sido mais uma vítima de Ted Bundy.
Em 2002, quase trinta anos depois de seu assassinato e treze anos depois da execução de seu suposto assassino, está vítima foi oficialmente retirada da lista de pessoas mortas por Bundy. Exames de DNA efetuados em amostras de sêmen guardadas por três décadas ligaram o crime a outro condenado, William E. Cosden Jr., 55 anos. Cosden foi condenado em 1976 e cumpria sentença de quarenta e oito anos por estupro, em Washington.

sábado, 18 de julho de 2009

Serial Killer: Louco ou Cruel?


Descrição:
Primeira coletânea sobre serial killers elaborada por uma escritora brasileira. Este livro é composto por duas partes. Na primeira são expostas informações e características psicológicas e físicas sobre os serial killers. Na segunda, casos reais clássicos de serial killers internacionais.Este livro, publicado originalmente em 2002, vem agora atualizado - porque histórias reais não acabam - e duas histórias extras nunca antes contadas.

Editora: Ediouro
Autor: Ilana Casoy
ISBN: 9788500023057
Ano: 2008
Número de páginas: 320
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Minha Opinião: Ótimo livro sobre serial killers da escritora brasileira Ilana Casoy. O livro mostra de forma detalhada e facil de entender a história de vários serial killers famosos como por exemplo: Andrei Chikatilo, Ted Bundy, Zodiaco.

Primeiro post



Esse é meu primeiro post nesse blog. No blog vou falar sobre serial killers, histórias de assassinos famosos, livros e filmes sobre serial killers reais, sites sobre o assunto e mais assuntos relacionados a serial killers.